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A Compulsividade no Consumo

     Num mundo onde o consumismo se tornou uma regra e quem não consome é praticamente excluído da sociedade, o poder de convencimento dos ‘vendedores’ é o responsável por um crescente número de famílias endividadas no Brasil. A compulsividade no consumo traz benefícios momentâneos para quem compra sem pensar. Contudo, estas compras impulsivas podem prejudicar o orçamento da pessoa e da família de um modo geral, pois ela gasta um dinheiro que, muitas vezes, estava reservado para outra uma despesa específica, como o aluguel, a conta de água ou de luz, por exemplo. Além de fazer com que as contas fiquem atrasadas, isso certamente fará com que todo o restante do orçamento fique prejudicado.

        Culpa disso é o crescente poder da mídia em cima dos produtos. Produtos estes que, em muitos casos, não valem o investimento ou nem são tão bons como aparecem nas constantes propagandas que aparecem na televisão, nas rádios, nos outdoors e nos demais meios de comunicação. Além disso, uma ilusão é criada em cima de determinados produtos ou serviços. Isso faz com que a pessoa acredite que adquirir aquilo pode mudar a vida dela. É preciso combater o hábito de consumir sem razão para mudar este alarmante quadro de endividamento da população brasileira.

       Não é proibido comprar. Pelo contrário, adquirir novos bens faz parte de nosso processo de desenvolvimento, felicidade e, principalmente, é bom para a economia, afinal o país precisa de consumidores para crescer. Porém, este consumo deve ser controlado para que o sistema – e sua vida financeira – não entre em colapso. Muitas pessoas endividadas fazem com que o custo do crédito aumente. E, a partir daí, cria-se um círculo vicioso, que só prejudica a vida das pessoas e do país como um todo.

         As principais razões para deixar o consumo excessivo são claras e não são nenhum segredo para ninguém: manter uma vida econômica estável, controlar o orçamento familiar e manter uma reserva para emergências são alguns dos motivos para que você não saia por ai comprando tudo o que achar legal. É, como já foi dito, não é proibido comprar, mas seja prudente. A mídia supervaloriza os produtos. Por isso faça uma análise antes de comprar, pesquise em outros lugares, espere outro mês para comprar o que deseja para que o orçamento deste mês não se comprometa, seja estratégico. Se é preciso comprar, faça isso de forma inteligente!

       Por fim, não se deixe levar por muitas propagandas e pelo papo de vendedor. Muitas vezes compramos algo só porque o vendedor foi simpático. Nem precisávamos daquilo, mas resolvemos levar para recompensar o bom serviço dele. Isso é um erro gravíssimo! Imagine se, em toda loja que você encontrasse um ótimo vendedor, você comprasse um produto desta loja? Assim, certamente seu salário não duraria meio mês e suas dívidas ficariam descontroladas. Se você tem dúvida para comprar, não compre. Certamente a dúvida existe, pois você sabe que aquilo não é totalmente necessário. É uma dica muito importante para se controlar e dizer não na hora H.

Você sabe o tipo de Risco para seu investimento?

Os riscos consciente

Quando decidimos fazer um investimento, de qualquer espécie, estamos dispostos a assumir um determinado risco visando um retorno compensador.

Pensando nos investimentos em renda variável, podemos citar três tipos de riscos que o investidor deve estar atento para que os seus recursos alcancem os objetivos estipulados:

O primeiro é o risco financeiro. Ou seja, a chance do preço pago pelo ativo não compensar o que ele poderá proporcionar em termos de caixa futuro gerado. Em outras palavras, pagar por algo mais do que aquilo vale. A análise deste risco usualmente é feita através dos múltiplos e do valuation de uma empresa. Um bom exemplo de risco financeiro foram as IPOs realizadas aqui no Brasil nos últimos anos, quando se pagou um preço muito alto por empresas que não geravam caixa suficiente e não apresentavam perspectiva de crescimento que justificasse o investimento.

O segundo é o risco do mercado, chamado também de risco sistêmico. Este tipo de risco avalia o peso que mudanças na economia e no humor do mercado possam ter sobre a precificação do ativo, independentemente dos seus fundamentos. Quando ocorre um risco sistêmico, pouco importa a solidez ou o segmento que a empresa atua. Acho que a crise americana atual pode representar um bom exemplo de crise sistêmica.

O terceiro é o risco de líquidez, que consiste na possibilidade de se desfazer do ativo objeto a qualquer momento. Se compararmos as diferenças entre os preços de compra e venda para ações de primeira linha com as de segunda e terceira linhas, temos um bom exemplo deste tipo de risco. Normalmente, o spread da falta de líquidez, obriga o investidor a pagar (ou receber) um prêmio a mais por não poder negociar a ação a qualquer momento.

Risco, por definição, é volatilidade potencial dos resultados. Para ambos os lados. E não somente para o lado negativo, de deterioração de preços. Portanto, nenhum investimento no mercado acionário deveria ser feito sem uma ponderação considerável sobre os três diferentes tipos de riscos citados acima.