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Educação financeira


        Boa parte das famílias brasileiras possui alguma dívida, seja com o banco, com lojas, com financiamentos, empréstimos, entre outras coisas que fazem com que nossa vida financeira não seja como queremos. Em alguns casos as dívidas são tantas que a pessoa deixa de pagá-las, pois não sabe mais o que fazer. É nessa hora que a pessoa precisa parar, pensar e tentar encontrar uma solução. Para que você não caia nessa furada, entenda alguns princípios para saber como cuidar do seu dinheiro e saber como, quando e onde gastá-lo.


        A primeira coisa é ter consciência de quanto você ganha. Gastar mais do que se tem é um costume de muitas pessoas, que acreditam que no mês seguinte conseguirão resolver a situação e tudo ficará bem. Isso é um equívoco, pois é fato que, no próximo mês, a pessoa fará a mesma coisa. Assim ela permanece sempre endividada. Um dos principais exemplos desta situação é o cheque especial. A pessoa vê aquele limite disponível para saque e acredita que possui aquele dinheiro. Porém, isso não é verdade, visto que é como um empréstimo, onde corre uma alta taxa de juros e, quando a pessoa percebe, já virou uma bola de neve que ela não consegue mais fugir. Por isso, não se engane: limite do cheque especial é dinheiro do banco!

        Em segundo lugar, saber quanto você gasta. Uma ótima dica para organizar melhor seus gastos é fazer uma planilha mensal com seus gastos e fazer um orçamento doméstico. Controle o que entra de dinheiro em sua conta e o que você deverá pagar. Separe em categorias. Por exemplo: contas fixas, que são aquelas que você obrigatoriamente deve pagar todo mês: luz, água, condomínio, aluguel, etc. Em seguida, despesas variáveis, como compras, transporte, saúde, despesas com carro e, por fim, as despesas adicionais, como lazer, restaurantes, viagens, bens de consumo, entre outros. Saiba o limite de seu gasto para cada despesa e, no final, você certamente fará sobrar um bom dinheiro, podendo abrir uma poupança.

        As finanças pessoais podem não ser muito fáceis de controlar, mas se você tiver disposição para se controlar, certamente as coisas começarão a melhorar. Afinal, de nada adianta colocar tudo numa planilha se você não consegue reduzir os gastos e otimizar seu salário. Se isso não ocorrer você não estará administrando as finanças, mas, sim, criando um banco de dados com a lista do que compra. Isso não é educação financeira. Portanto, é necessário um comprometimento de sua parte para que as coisas comecem a dar certo.

        Para quem entrou nas dívidas e não consegue sair, a solução não é criar novas dívidas. Empréstimos possuem juros muito altos e nem sempre resolvem sua situação. Dialogue com o banco ou loja, renegocie suas dívidas e pague parcelado, ou pague à vista e consiga um bom desconto. E lembre-se, saiba quanto pode comprometer, saiba que você já tem contas fixas todo mês. Desta forma, você conseguirá, não só sair de uma situação incômoda, mas também poderá pensar em uma nova vida, controlada e equilibrada financeiramente.

Negociar dívidas Bancárias

Seis em cada dez famílias brasileiras estão endividadas no cheque pré-datado ou especial, no cartão de crédito, no carnê de loja, com empréstimo pessoal ou na prestação de carro e seguros, segundo a confederação do comércio. As dívidas em atraso no país cresceram, segundo levantamento do indicador Serasa Experian de Inadimplência. A pesquisa aponta ainda que as maiores dificuldades de pagamento ocorreram com as dívidas bancárias. Levando em consideração que os índices estão em alta, ainda é possível ter esperanças de sair dessa lista? É possível negociar? A evolução da inadimplência do consumidor ocorre com a sazonalidade que também influenciou no crescimento do índice em março por um ser um período crítico para as finanças domésticas, como o pagamento do IPVA e as despesas escolares, além de considerar o impacto da inflação, que reduz o poder aquisitivo da renda do trabalhador. Todas as modalidades da inadimplência do consumidor apresentaram alta em março de 2013. Os cheques sem fundos tiveram o maior crescimento (26,4%), com contribuição de 2,1 p.p. As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) cresceram 2,5% e contribuíram com 1,2 p.p. As dívidas com os bancos e os títulos protestados tiveram alta de 0,2% e 17,8% e contribuição de 0,1 p.p. e 0,2 p.p., respectivamente. Veja tabela abaixo:Fonte Serasa Experian Pessoas que têm dívidas com bancos e pagam altas taxas de juros podem e devem tentar renegociar.Demonstrando esse interesse é possível conseguir um bom desconto. Para quem tem dívidas de diferentes modalidades, como cartão de crédito, empréstimos, cheque especial etc, deve começar pelo cartão de crédito e cheque especial, que costumam ter juros mais elevados. Cartão de crédito e cheque especial pode virar um verdadeiro transtono na vida de várias famílias. Começa com uma dívida baixa e com pouco tempo, se transforma numa dívida impagável. Em geral, com apelo ao consumismo gastamos boa quantia dos ganhos em compras totalmente desnecessárias ou que poderiam esperar mais um tempo. A dica primordial nesse caso é controlar bem os ganhos e os gastos em uma planilha eletrônica e partir daí, é possível começar a pagar dívidas. Vender um bem e tentar renegociar com dinheiro em mãos é outra alternativa. Mesmo que a dívida não seja quitada, ela já poderá ser largamente abatida. Finalmente, tente renegociar com um banco e procure o gerente de outra agência, diferente daquela onde o empréstimo foi concedido. O profissional pode oferecer melhores condições na tentativa de trazer sua conta para a agência dele. Esta portabilidade permite baixar os juros. Boa sorte ,seja feliz.

Dê olho no seu 13 º Salário

Dê olho na expressiva cifra de R$ 131 bilhões na economia nacional, valor equivalente a quase 3% do Produto Interno Bruto do País. Número observado com grande carinho pelas empresas de consumo, que estão de olho nesta fatia monetária dos trabalhadores, o famoso 13º salário, dinheiro extra, que deve movimentar a economia de final de ano, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Então, o que fazer com esse rico dinheiro, tão esperado? Pensando nisso, elaborei algumas dicas: - Planejar o pagamento das dívidas, -Livre- se dos juros abusivos do cartão de crédito ou cheque especial; -Verifique qual delas está consumindo maior parte de sua renda e veja possibilidade de negociar as taxas; -Com o dinheiro na mão você fica vulnerável, não crie mais dívidas; -Resista às novas armadilhas de consumo inconsciente, se tiver que adquirir algo, compre á vista, pois pode obter um bom desconto; - De devedor a poupador; Se quiser investir este dinheiro, deixe-o programado para tal aplicação financeira, de acordo com seu perfil; -Investir na compra ou reforma de sua residência, é sempre uma ótima maneira de valorizar seu patrimônio; -Para quem está em dia com as finanças, vale lembrar que com a virada de ano, vêm os bônus como IPTU, IPVA... Não esquecer de avaliar sua real condição, verificar se é um devedor ou um real poupador. Como a tentação do consumo é grande, procure sempre viver de maneira equilibrada, consciente e em paz. Para finalizar, o maior investimento está em si próprio ena sua família. Aproveite