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Como sair do endividamento de final de ano

     O final de ano costuma chegar acompanhado de muitos gastos. É justamente no mês de dezembro que as pessoas recebem o décimo terceiro salário, ficam com a sensação de ter muito dinheiro no bolso e acabam se endividando com gastos não planejados. São presentes, viagens, festas de final de ano e, consequentemente, muito dinheiro é gasto.

     Como se não bastasse, no mês seguinte, em janeiro, há o pagamento de importantes dívidas anuais como IPTU, IPVA, material escolar, sem falar que, também nesse período, as lojas colocam diversos produtos em liquidação e fica difícil resistir às compras.

       As preocupações com as compras de final de ano costumam chegar em janeiro, junto com as faturas de cobrança. Muitas vezes, é somente nessa hora que o consumidor se dá conta do montante de dívidas que adquiriu. Porém, mesmo que a situação seja desesperadora, a melhor coisa a se fazer é respirar fundo e ir em busca de uma estratégia para sair do endividamento. Para isso, confira algumas dicas.

Como pagar suas dívidas


      A primeira coisa a fazer para pagar suas dívidas é uma análise de todos os seus gastos mensais. Depois, verifique quais são os gastos desnecessários que podem ser cortados. Assim, você deve adequar-se a sua realidade financeira. Agora sim é hora de focar nas suas dívidas. Primeiro, estruture o seu orçamento para as despesas necessárias e reduza os gastos superficiais o máximo possível. A partir disso você irá conseguir começar a fazer o pagamento das dívidas.
       Lembre-se que você não conseguirá pagar todas as contas de uma só vez. Por isso será necessário priorizar qual conta deverá ser paga primeiro.

     De acordo com os especialistas, você deve separar suas dívidas conforme o valor dos juros, ou seja, aquela que tem o juro mais alto deve ser a primeira da sua lista. Em geral, esse valor corresponde ao cartão de crédito, que apresenta juros de até 12% ao mês! Depois de se livrar das cobranças do cartão de crédito, comece a se preocupar com as demais contas.

     No entanto algumas pessoas se sentem frustradas, pois precisam continuar utilizando o crédito, mas isso não deve ser motivo para desistir. Com disciplina você conseguirá eliminar suas dívidas, por isso é importante que você não faça novas compras. Lembre-se: agora é hora de economizar!

Como não se endividar com as financeiras


     Outro grave problema enfrentado por quem está com dívidas acumuladas são os juros altos das financeiras. Isso acontece principalmente com as dívidas do cartão de crédito, quando o consumidor paga apenas o valor mínimo, ou paga com atraso, e os acréscimos são absurdos.
         Outro cuidado é nas compras feitas por crediários das lojas pois, na maioria das vezes, essas empresas atuam em parceria com financeiras. Por isso, elas liberam o crédito para o cliente com juros, muitas vezes, abusivos e, por falta de leitura ou atenção no momento da compra, o consumidor assume um contrato com valores altos que elevam o custo do produto para o dobro ou até mais. O problema piora caso o consumidor se endivide e não possa pagar as parcelas dentro do prazo previsto, nesse caso os juros triplicam rapidamente. Para não cair nesse tipo de endividamento com financeiras, verifique se a compra que está fazendo é diretamente com a loja, e se possível faça compras somente à vista.


     Outra dica é evitar os empréstimos de crédito pessoal seja para gastar no final do ano ou para pagar as contas. Eles acumulam altas taxas de juros e, muitas vezes, o cliente não consegue liquidar suas dívidas.

Negociar dívidas Bancárias

Seis em cada dez famílias brasileiras estão endividadas no cheque pré-datado ou especial, no cartão de crédito, no carnê de loja, com empréstimo pessoal ou na prestação de carro e seguros, segundo a confederação do comércio. As dívidas em atraso no país cresceram, segundo levantamento do indicador Serasa Experian de Inadimplência. A pesquisa aponta ainda que as maiores dificuldades de pagamento ocorreram com as dívidas bancárias. Levando em consideração que os índices estão em alta, ainda é possível ter esperanças de sair dessa lista? É possível negociar? A evolução da inadimplência do consumidor ocorre com a sazonalidade que também influenciou no crescimento do índice em março por um ser um período crítico para as finanças domésticas, como o pagamento do IPVA e as despesas escolares, além de considerar o impacto da inflação, que reduz o poder aquisitivo da renda do trabalhador. Todas as modalidades da inadimplência do consumidor apresentaram alta em março de 2013. Os cheques sem fundos tiveram o maior crescimento (26,4%), com contribuição de 2,1 p.p. As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) cresceram 2,5% e contribuíram com 1,2 p.p. As dívidas com os bancos e os títulos protestados tiveram alta de 0,2% e 17,8% e contribuição de 0,1 p.p. e 0,2 p.p., respectivamente. Veja tabela abaixo:Fonte Serasa Experian Pessoas que têm dívidas com bancos e pagam altas taxas de juros podem e devem tentar renegociar.Demonstrando esse interesse é possível conseguir um bom desconto. Para quem tem dívidas de diferentes modalidades, como cartão de crédito, empréstimos, cheque especial etc, deve começar pelo cartão de crédito e cheque especial, que costumam ter juros mais elevados. Cartão de crédito e cheque especial pode virar um verdadeiro transtono na vida de várias famílias. Começa com uma dívida baixa e com pouco tempo, se transforma numa dívida impagável. Em geral, com apelo ao consumismo gastamos boa quantia dos ganhos em compras totalmente desnecessárias ou que poderiam esperar mais um tempo. A dica primordial nesse caso é controlar bem os ganhos e os gastos em uma planilha eletrônica e partir daí, é possível começar a pagar dívidas. Vender um bem e tentar renegociar com dinheiro em mãos é outra alternativa. Mesmo que a dívida não seja quitada, ela já poderá ser largamente abatida. Finalmente, tente renegociar com um banco e procure o gerente de outra agência, diferente daquela onde o empréstimo foi concedido. O profissional pode oferecer melhores condições na tentativa de trazer sua conta para a agência dele. Esta portabilidade permite baixar os juros. Boa sorte ,seja feliz.

Crédito Fácil

Com corte expressivo e contínuo, o Banco Central segue firme na redução da taxa de juros, chegou a um dígito, mas ainda estamos longe de países desenvolvidos em que a taxa chega 0,00% como na suíça, segue o link para consulta http://www.brasileconomico.com.br/paginas/taxas-de-juros_81.html. Com intuito de movimentar a economia, alguns setores tiram proveito do demasiado crédito fácil como o de consumo e construção civil, aproveitando do tempo. E como era de se esperar, o aumento de pessoas com dívidas a longo prazo, pensando somente no consumo imediato de suas necessidades, " eu preciso". Consequência disso tudo,inadimplência maior nos bancos, pois o único objetivo é vender,vender,vender,bater metas. Assim começa a formar pequenos focos de "bolhas" em diversos setores, no consumo desenfreado.Segue link http://www.dgabc.com.br/News/5956468/para-febraban-juro-baixo-nao-resultara-em-mais-credito.aspx Só para lembrar, o que funciona é receber juros compostos e não ficar pagando juros abusivos eternos.