Economia Doméstica

    Você já deve ter se deparado com a situação de que na sua casa, o dinheiro parece sumir! O ordenado da família vai diminuindo no decorrer do mês e você nem mesmo sabe para onde esta quantia está indo. Isso é mais comum do que você imagina, mas tem uma solução prática para ser adotada dentro da sua casa: a economia doméstica. Os maiores vilões que estão levando o seu salário para algum lugar desconhecido podem estar dentro da sua própria casa!
O primeiro passo é elaborar uma espécie de tabela com tudo o que deve entrar e sair em termos financeiros durante o mês, é importante ressaltar que a economia doméstica só funciona se todos os componentes da família colaborarem. Esta tabela pode ser feita em duas colunas, de um lado, você pode colocar aquilo que irá receber: uma linha com o salário do marido, outra com o salário da esposa e assim sucessivamente, se houver outros membros que trabalhem e colaborem. Na outra coluna, acrescente os gastos: uma linha para o aluguel (se for o caso), outra para as compras do mês, para cada uma das contas. Esta estratégia é eficaz porque você poderá visualizar tudo o que está entrando e o que está saindo, e em caso de “furos”, terá mais facilidade para saber de onde vem.
Não esqueça de determinar uma quantia em dinheiro para deixar reservada todos os meses, assim, você terá com o que contar em casos de emergência, que podem acontecer a qualquer momento. Na economia doméstica, dê atenção especial às compras, sejam em supermercados, lojas ou shoppings. Determine o quanto gastar em cada um desses locais e procure sempre promoções que podem fazer uma grande diferença no seu orçamento.
Tome cuidado com o consumo de água, energia elétrica e telefone, que são grandes vilões do orçamento familiar. Não deixe torneiras abertas, estabeleça o tempo máximo para ser gasto no banho, varra as calçadas antes de lavá-las. Se você tem máquina de lavar roupas, aproveite a água do final do procedimento para lavar o carro, por exemplo. Com a energia, é a mesma coisa, não deixe a luz acesa ou a televisão ligada em ambientes nos quais não tem ninguém. Em relação ao telefone, procure conhecer profundamente o seu plano com a operadora, para saber aproveitar os horários de tarifas mais baratas.
Se você ou alguém da sua família costuma fazer refeições fora de casa, planeje os locais em que é possível se alimentar com qualidade a preços mais acessíveis. Ao cozinhar em casa, tome cuidado com os desperdícios ao descascar e cortar alimentos, pois podem fazer diferença. Além disso, existem receitas saudáveis e deliciosas que são preparadas com partes dos legumes que muitas vezes você joga fora, é também uma ótima maneira de economizar!
São dicas simples, que estão ao alcance de todos e podem fazer uma grande diferença na hora de fechar as contas da casa no fim do mês. Reorganize a rotina da sua família e os resultados certamente virão!

Como elaborar um plano de ação para negociar dívidas

   O fim do ano está chegando e com ele o pesadelo que tira o sono de muita gente: as dívidas! Em época de férias, festas, matrículas escolares fica realmente muito difícil manter o controle sobre as contas, e quando você percebe, está com problemas financeiros maiores do que poderia supor no início. Para reverter uma situação difícil com esta, você pode elaborar planos para negociar suas dívidas e quitá-las, mas deve ter cuidado com as soluções oferecidas por algumas instituições que parecem mágicas, mas podem fazer com que seu desfalque financeiro aumente ainda mais a médio e longo prazo.

     Se você está com aquela prestação atrasada ou exagerou no cartão de crédito, uma das opções que pode tentar é renegociar a dívida diretamente com o banco ou com o local em que efetuou a compra e para o qual está devendo (em caso de carnês de lojas, por exemplo). Terá que pagar a quantia determinada de qualquer maneira, logicamente, mas pode tentar rever as condições para conseguir quitar as parcelas.

     Outra alternativa é vender algum bem para poder pagar as contas atrasadas, principalmente se a sua situação está um pouco mais séria e precisa de uma solução imediata. Com certeza você tem em casa algo em bom estado, mas que não utiliza e pode passar para frente. Podem ser móveis, eletrodomésticos, eletrônicos. Existem inclusive lojas que compram artigos usados.

      Tome muito cuidado com os empréstimos oferecidos por bancos e financeiras, o crédito fácil e consignado, pois você tem grandes chances de estar entrando em uma cilada! Estes sistemas costumam ter juros muito altos, o que quer dizer que você poderá quitar as dívidas que estão pesando naquele momento, mas futuramente terá que pagar ainda mais e fica cada vez mais difícil se livrar da bola de neve. Só recorra a este tipo de solução em últimos casos, e planeje muito bem, leia cada letra do contrato, tenha consciência do que virá pela frente e prepare-se para isso.

       O mais eficiente sempre é não se endividar e isso pode ser feito. Coloque dentro do vocabulário da sua casa a palavra planejamento. Calcule o quanto a família ganha no total e gaste apenas dentro disso, reservando uma quantia todos os meses, para ter onde recorrer em casos de emergências financeiras que podem acontecer a qualquer momento. Você não precisa sair comprando tudo o que quer de uma só vez, divida suas necessidades e desejos de consumo, atendendo a uma coisa em cada mês.

     Saber viver com aquilo que ganha é fundamental para não afundar em dívidas. Você também pode buscar soluções para aumentar a renda da sua família, procurado outras atividades rentáveis para executar além do horário de trabalho. O artesanato, por exemplo, é uma excelente alternativa, pois além de funcionar como uma terapia, esta atividade prazerosa tem muito valor de mercado. Trabalhar com revenda de cosméticos, bijuterias e outros artigos também é algo que pode ser conciliado com a sua profissão normal e trazer um lucro a mais para dentro de casa!

A Compulsividade no Consumo

     Num mundo onde o consumismo se tornou uma regra e quem não consome é praticamente excluído da sociedade, o poder de convencimento dos ‘vendedores’ é o responsável por um crescente número de famílias endividadas no Brasil. A compulsividade no consumo traz benefícios momentâneos para quem compra sem pensar. Contudo, estas compras impulsivas podem prejudicar o orçamento da pessoa e da família de um modo geral, pois ela gasta um dinheiro que, muitas vezes, estava reservado para outra uma despesa específica, como o aluguel, a conta de água ou de luz, por exemplo. Além de fazer com que as contas fiquem atrasadas, isso certamente fará com que todo o restante do orçamento fique prejudicado.

        Culpa disso é o crescente poder da mídia em cima dos produtos. Produtos estes que, em muitos casos, não valem o investimento ou nem são tão bons como aparecem nas constantes propagandas que aparecem na televisão, nas rádios, nos outdoors e nos demais meios de comunicação. Além disso, uma ilusão é criada em cima de determinados produtos ou serviços. Isso faz com que a pessoa acredite que adquirir aquilo pode mudar a vida dela. É preciso combater o hábito de consumir sem razão para mudar este alarmante quadro de endividamento da população brasileira.

       Não é proibido comprar. Pelo contrário, adquirir novos bens faz parte de nosso processo de desenvolvimento, felicidade e, principalmente, é bom para a economia, afinal o país precisa de consumidores para crescer. Porém, este consumo deve ser controlado para que o sistema – e sua vida financeira – não entre em colapso. Muitas pessoas endividadas fazem com que o custo do crédito aumente. E, a partir daí, cria-se um círculo vicioso, que só prejudica a vida das pessoas e do país como um todo.

         As principais razões para deixar o consumo excessivo são claras e não são nenhum segredo para ninguém: manter uma vida econômica estável, controlar o orçamento familiar e manter uma reserva para emergências são alguns dos motivos para que você não saia por ai comprando tudo o que achar legal. É, como já foi dito, não é proibido comprar, mas seja prudente. A mídia supervaloriza os produtos. Por isso faça uma análise antes de comprar, pesquise em outros lugares, espere outro mês para comprar o que deseja para que o orçamento deste mês não se comprometa, seja estratégico. Se é preciso comprar, faça isso de forma inteligente!

       Por fim, não se deixe levar por muitas propagandas e pelo papo de vendedor. Muitas vezes compramos algo só porque o vendedor foi simpático. Nem precisávamos daquilo, mas resolvemos levar para recompensar o bom serviço dele. Isso é um erro gravíssimo! Imagine se, em toda loja que você encontrasse um ótimo vendedor, você comprasse um produto desta loja? Assim, certamente seu salário não duraria meio mês e suas dívidas ficariam descontroladas. Se você tem dúvida para comprar, não compre. Certamente a dúvida existe, pois você sabe que aquilo não é totalmente necessário. É uma dica muito importante para se controlar e dizer não na hora H.

Educação financeira


        Boa parte das famílias brasileiras possui alguma dívida, seja com o banco, com lojas, com financiamentos, empréstimos, entre outras coisas que fazem com que nossa vida financeira não seja como queremos. Em alguns casos as dívidas são tantas que a pessoa deixa de pagá-las, pois não sabe mais o que fazer. É nessa hora que a pessoa precisa parar, pensar e tentar encontrar uma solução. Para que você não caia nessa furada, entenda alguns princípios para saber como cuidar do seu dinheiro e saber como, quando e onde gastá-lo.


        A primeira coisa é ter consciência de quanto você ganha. Gastar mais do que se tem é um costume de muitas pessoas, que acreditam que no mês seguinte conseguirão resolver a situação e tudo ficará bem. Isso é um equívoco, pois é fato que, no próximo mês, a pessoa fará a mesma coisa. Assim ela permanece sempre endividada. Um dos principais exemplos desta situação é o cheque especial. A pessoa vê aquele limite disponível para saque e acredita que possui aquele dinheiro. Porém, isso não é verdade, visto que é como um empréstimo, onde corre uma alta taxa de juros e, quando a pessoa percebe, já virou uma bola de neve que ela não consegue mais fugir. Por isso, não se engane: limite do cheque especial é dinheiro do banco!

        Em segundo lugar, saber quanto você gasta. Uma ótima dica para organizar melhor seus gastos é fazer uma planilha mensal com seus gastos e fazer um orçamento doméstico. Controle o que entra de dinheiro em sua conta e o que você deverá pagar. Separe em categorias. Por exemplo: contas fixas, que são aquelas que você obrigatoriamente deve pagar todo mês: luz, água, condomínio, aluguel, etc. Em seguida, despesas variáveis, como compras, transporte, saúde, despesas com carro e, por fim, as despesas adicionais, como lazer, restaurantes, viagens, bens de consumo, entre outros. Saiba o limite de seu gasto para cada despesa e, no final, você certamente fará sobrar um bom dinheiro, podendo abrir uma poupança.

        As finanças pessoais podem não ser muito fáceis de controlar, mas se você tiver disposição para se controlar, certamente as coisas começarão a melhorar. Afinal, de nada adianta colocar tudo numa planilha se você não consegue reduzir os gastos e otimizar seu salário. Se isso não ocorrer você não estará administrando as finanças, mas, sim, criando um banco de dados com a lista do que compra. Isso não é educação financeira. Portanto, é necessário um comprometimento de sua parte para que as coisas comecem a dar certo.

        Para quem entrou nas dívidas e não consegue sair, a solução não é criar novas dívidas. Empréstimos possuem juros muito altos e nem sempre resolvem sua situação. Dialogue com o banco ou loja, renegocie suas dívidas e pague parcelado, ou pague à vista e consiga um bom desconto. E lembre-se, saiba quanto pode comprometer, saiba que você já tem contas fixas todo mês. Desta forma, você conseguirá, não só sair de uma situação incômoda, mas também poderá pensar em uma nova vida, controlada e equilibrada financeiramente.

Como sair do endividamento de final de ano

     O final de ano costuma chegar acompanhado de muitos gastos. É justamente no mês de dezembro que as pessoas recebem o décimo terceiro salário, ficam com a sensação de ter muito dinheiro no bolso e acabam se endividando com gastos não planejados. São presentes, viagens, festas de final de ano e, consequentemente, muito dinheiro é gasto.

     Como se não bastasse, no mês seguinte, em janeiro, há o pagamento de importantes dívidas anuais como IPTU, IPVA, material escolar, sem falar que, também nesse período, as lojas colocam diversos produtos em liquidação e fica difícil resistir às compras.

       As preocupações com as compras de final de ano costumam chegar em janeiro, junto com as faturas de cobrança. Muitas vezes, é somente nessa hora que o consumidor se dá conta do montante de dívidas que adquiriu. Porém, mesmo que a situação seja desesperadora, a melhor coisa a se fazer é respirar fundo e ir em busca de uma estratégia para sair do endividamento. Para isso, confira algumas dicas.

Como pagar suas dívidas


      A primeira coisa a fazer para pagar suas dívidas é uma análise de todos os seus gastos mensais. Depois, verifique quais são os gastos desnecessários que podem ser cortados. Assim, você deve adequar-se a sua realidade financeira. Agora sim é hora de focar nas suas dívidas. Primeiro, estruture o seu orçamento para as despesas necessárias e reduza os gastos superficiais o máximo possível. A partir disso você irá conseguir começar a fazer o pagamento das dívidas.
       Lembre-se que você não conseguirá pagar todas as contas de uma só vez. Por isso será necessário priorizar qual conta deverá ser paga primeiro.

     De acordo com os especialistas, você deve separar suas dívidas conforme o valor dos juros, ou seja, aquela que tem o juro mais alto deve ser a primeira da sua lista. Em geral, esse valor corresponde ao cartão de crédito, que apresenta juros de até 12% ao mês! Depois de se livrar das cobranças do cartão de crédito, comece a se preocupar com as demais contas.

     No entanto algumas pessoas se sentem frustradas, pois precisam continuar utilizando o crédito, mas isso não deve ser motivo para desistir. Com disciplina você conseguirá eliminar suas dívidas, por isso é importante que você não faça novas compras. Lembre-se: agora é hora de economizar!

Como não se endividar com as financeiras


     Outro grave problema enfrentado por quem está com dívidas acumuladas são os juros altos das financeiras. Isso acontece principalmente com as dívidas do cartão de crédito, quando o consumidor paga apenas o valor mínimo, ou paga com atraso, e os acréscimos são absurdos.
         Outro cuidado é nas compras feitas por crediários das lojas pois, na maioria das vezes, essas empresas atuam em parceria com financeiras. Por isso, elas liberam o crédito para o cliente com juros, muitas vezes, abusivos e, por falta de leitura ou atenção no momento da compra, o consumidor assume um contrato com valores altos que elevam o custo do produto para o dobro ou até mais. O problema piora caso o consumidor se endivide e não possa pagar as parcelas dentro do prazo previsto, nesse caso os juros triplicam rapidamente. Para não cair nesse tipo de endividamento com financeiras, verifique se a compra que está fazendo é diretamente com a loja, e se possível faça compras somente à vista.


     Outra dica é evitar os empréstimos de crédito pessoal seja para gastar no final do ano ou para pagar as contas. Eles acumulam altas taxas de juros e, muitas vezes, o cliente não consegue liquidar suas dívidas.

Armadilhas Financeiras

Armadilhas Financeiras 


        Quem já não enfrentou uma situação como essa, com certeza conhece alguém que se endividou por causa dos juros abusivos. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, os juros abusivos são aqueles acréscimos exagerados encontrados em contratos excessivamente onerosos. Porém, se é preciso comprar e sempre que a compra for à crédito é preciso pagar algum acréscimo, como se livrar dos juros abusivos? A melhor forma de prevenção contra esses tributos excessivos é conhecer todas as taxas e juros dos custos financeiros e entender a que cada um se refere antes de comprar um serviço ou produto. Dessa maneira, você não terá nenhuma surpresa depois de estar com o contrato assinado. É importante também não ficar com nenhuma dúvida no momento da compra.
        Caso não saiba o que cada encargo significa, não fique com vergonha: pergunte e só assine o contrato depois de todas as informações esclarecidas. As principais armadilhas financeiras com juros abusivos Mas como identificar que um valor de juro é abusivo? Para isso, procure saber qual o valor da taxa média de mercado. Se o juro for superior, então ele é considerado abusivo. O valor da taxa para alguns tipos de contratos tem a divulgação pública do Banco Central. No entanto, existem no mercado algumas das piores armadilhas financeiras envolvendo juros abusivos. A primeira delas é a oferta com taxa de juro zero. Ela é aplicada principalmente na venda de carros. Por isso, quando ver um anúncio fique atento, pois todas as compras a prazo têm juros. 
        A justificativa é simples: todas as instituições financeiras pagam juros, pois captam os recursos no mercado e repassam o custo para que possa emprestar o dinheiro ao consumidor. Por isso, é quase impossível que um financiamento possa ser feito sem juros. O que acontece é que eles já estão embutidos no valor do financiamento. O Código de Defesa do Consumidor classifica essas práticas como propaganda enganosa e as condena. De acordo com as informações prescritas no código, todas as taxas de juros que são cobradas do cliente no financiamento devem ser apresentadas no momento da compra, bem como o CET - Custo Efetivo Total, incluindo todos os tributos, despesas e tarifas cobradas pela financeira no percentual anual.
        Outra armadilha muito comum hoje em dia é o título de capitalização. Este tipo de negócio é muito benéfico para as financeiras, porém, para os consumidores é um péssimo negócio. Trata-se de um tipo de investimento, como consideram os bancos, no qual o cliente guarda seu dinheiro e concorre a sorteios mensais e anuais de grandes prêmios. No entanto, essa é apenas mais uma forma de se ganhar dinheiro em cima do consumidor. Taxas indevidas, venda casada e multa por perda de comanda As cobranças de taxas indevidas são outra forma comum de aplicar juros abusivos sobre o cliente. Além de todos os encargos embutidos no financiamento, muitas vezes o banco ainda cobra valores indevidos do consumidor. Entre os principais exemplos, estão o seguro prestamista, serviços de terceiros, tarifa de boleto bancário, tarifa de avaliação de bens, taxa de registro de contrato, gravame eletrônico e tarifa de abertura de Crédito - TAC.           Todos os exemplos citados são ilegais, pois são cobranças por serviços não aplicados ou cobrados duplamente. Lembre-se que o banco só pode fazer a cobrança dos juros e do valor financiado e a taxa de IOF. Você poderá pedir o cancelamento das demais taxas cobradas. Outro tipo de armadilha que esconde muitos juros abusivos é a venda casada. Isso acontece quando o consumidor faz a compra de um serviço ou produto e precisa pagar por um segundo serviço/produto. Isso pode acontecer principalmente na liberação de empréstimos. 
       Por último, as multas aplicadas em caso de perda de comandas e tíquetes estão na lista de juros abusivos. Isso porque essa prática é muito comum no Brasil. Contudo, ela é considerada ilegal pelo Código de Defesa do Consumidor. O valor que geralmente supera R$ 100 é cobrado principalmente por casas noturnas e por estacionamentos. Muitos consumidores pagam sem questionamentos. No entanto, o controle dos gastos do cliente no estabelecimento é responsabilidade não apenas do consumidor, como também do estabelecimento.

Negociar dívidas Bancárias

Seis em cada dez famílias brasileiras estão endividadas no cheque pré-datado ou especial, no cartão de crédito, no carnê de loja, com empréstimo pessoal ou na prestação de carro e seguros, segundo a confederação do comércio. As dívidas em atraso no país cresceram, segundo levantamento do indicador Serasa Experian de Inadimplência. A pesquisa aponta ainda que as maiores dificuldades de pagamento ocorreram com as dívidas bancárias. Levando em consideração que os índices estão em alta, ainda é possível ter esperanças de sair dessa lista? É possível negociar? A evolução da inadimplência do consumidor ocorre com a sazonalidade que também influenciou no crescimento do índice em março por um ser um período crítico para as finanças domésticas, como o pagamento do IPVA e as despesas escolares, além de considerar o impacto da inflação, que reduz o poder aquisitivo da renda do trabalhador. Todas as modalidades da inadimplência do consumidor apresentaram alta em março de 2013. Os cheques sem fundos tiveram o maior crescimento (26,4%), com contribuição de 2,1 p.p. As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) cresceram 2,5% e contribuíram com 1,2 p.p. As dívidas com os bancos e os títulos protestados tiveram alta de 0,2% e 17,8% e contribuição de 0,1 p.p. e 0,2 p.p., respectivamente. Veja tabela abaixo:Fonte Serasa Experian Pessoas que têm dívidas com bancos e pagam altas taxas de juros podem e devem tentar renegociar.Demonstrando esse interesse é possível conseguir um bom desconto. Para quem tem dívidas de diferentes modalidades, como cartão de crédito, empréstimos, cheque especial etc, deve começar pelo cartão de crédito e cheque especial, que costumam ter juros mais elevados. Cartão de crédito e cheque especial pode virar um verdadeiro transtono na vida de várias famílias. Começa com uma dívida baixa e com pouco tempo, se transforma numa dívida impagável. Em geral, com apelo ao consumismo gastamos boa quantia dos ganhos em compras totalmente desnecessárias ou que poderiam esperar mais um tempo. A dica primordial nesse caso é controlar bem os ganhos e os gastos em uma planilha eletrônica e partir daí, é possível começar a pagar dívidas. Vender um bem e tentar renegociar com dinheiro em mãos é outra alternativa. Mesmo que a dívida não seja quitada, ela já poderá ser largamente abatida. Finalmente, tente renegociar com um banco e procure o gerente de outra agência, diferente daquela onde o empréstimo foi concedido. O profissional pode oferecer melhores condições na tentativa de trazer sua conta para a agência dele. Esta portabilidade permite baixar os juros. Boa sorte ,seja feliz.

Noticiário

Consumo Inconsciente

O incentivo ao sistema de consumo inconsciente é muito grande e tende cada vez aumentar.Considerando que a economia se movimenta através do consumo e é uma das medidas tomadas pelo governo para não parar a engrenagem econômica do país. Vivemos numa sociedade onde vale mais o ter do que o ser, por isso a grande maioria está sempre à procura da felicidade muitas vezes inexistente, vazia, canalizada no comprar pelo simples comprar.O alto e maciço investimento em marketing de massa leva constantemente consumidores despreparados a efetuarem compras muitas vezes desnecessárias,ferindo então o orçamento. Saber diferenciar o consumo do consumismo fútil levará a uma compra necessária.A sociedade de hoje é sim um espelho em que pessoas vivem insatisfeitas de que nunca atingem uma felicidade plena. O mundo do consumismo tem por objetivo aliviar a pressão do ter da vida moderna. Ter objetivos é outra forma de conter a impulsividade. Por não tirar um tempo para organizar suas vidas e fazer planos, muitos se frustram e não entendem exatamente por quê. Para quem não consegue obter realização cotidiana por outros meios, o prazer das compras é uma válvula de escape. Buscar uma vida equilibrada ,mudar um comportamento, observar suas atitudes antes de tomar alguma decisão, levará a uma compra consciente.

Gestão Financeira/ Investidor: Dê olho no seu 13 º Salário

Gestão Financeira/ Investidor: Dê olho no seu 13 º Salário: ...

Dê olho no seu 13 º Salário

Dê olho na expressiva cifra de R$ 131 bilhões na economia nacional, valor equivalente a quase 3% do Produto Interno Bruto do País. Número observado com grande carinho pelas empresas de consumo, que estão de olho nesta fatia monetária dos trabalhadores, o famoso 13º salário, dinheiro extra, que deve movimentar a economia de final de ano, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Então, o que fazer com esse rico dinheiro, tão esperado? Pensando nisso, elaborei algumas dicas: - Planejar o pagamento das dívidas, -Livre- se dos juros abusivos do cartão de crédito ou cheque especial; -Verifique qual delas está consumindo maior parte de sua renda e veja possibilidade de negociar as taxas; -Com o dinheiro na mão você fica vulnerável, não crie mais dívidas; -Resista às novas armadilhas de consumo inconsciente, se tiver que adquirir algo, compre á vista, pois pode obter um bom desconto; - De devedor a poupador; Se quiser investir este dinheiro, deixe-o programado para tal aplicação financeira, de acordo com seu perfil; -Investir na compra ou reforma de sua residência, é sempre uma ótima maneira de valorizar seu patrimônio; -Para quem está em dia com as finanças, vale lembrar que com a virada de ano, vêm os bônus como IPTU, IPVA... Não esquecer de avaliar sua real condição, verificar se é um devedor ou um real poupador. Como a tentação do consumo é grande, procure sempre viver de maneira equilibrada, consciente e em paz. Para finalizar, o maior investimento está em si próprio ena sua família. Aproveite

Crédito Fácil

Com corte expressivo e contínuo, o Banco Central segue firme na redução da taxa de juros, chegou a um dígito, mas ainda estamos longe de países desenvolvidos em que a taxa chega 0,00% como na suíça, segue o link para consulta http://www.brasileconomico.com.br/paginas/taxas-de-juros_81.html. Com intuito de movimentar a economia, alguns setores tiram proveito do demasiado crédito fácil como o de consumo e construção civil, aproveitando do tempo. E como era de se esperar, o aumento de pessoas com dívidas a longo prazo, pensando somente no consumo imediato de suas necessidades, " eu preciso". Consequência disso tudo,inadimplência maior nos bancos, pois o único objetivo é vender,vender,vender,bater metas. Assim começa a formar pequenos focos de "bolhas" em diversos setores, no consumo desenfreado.Segue link http://www.dgabc.com.br/News/5956468/para-febraban-juro-baixo-nao-resultara-em-mais-credito.aspx Só para lembrar, o que funciona é receber juros compostos e não ficar pagando juros abusivos eternos.

Saúde Financeira –“Dinheiro mal gasto não aceita desaforo”

Enfim chegou o final do Ano e, com ele, todos os estímulos ao consumo máximo desenfreado de suas economias e renda extra. No entanto,o dinheiro mal entra na sua conta e você começa a se preparar para as festas ,comprinhas de final ano,resumindo,loucura total.
Há também aquelas contas que você carrega o ano inteiro e deixa para zerar no final do ano. E assim que o ano vira , vem aquela enxurrada de contas que acaba com o humor de qualquer ser humano,como por exemplo:matrícula reajustada,uniforme e material escolar;impostos como IPTU e IPVA,fora as despesas fixas...
Mas como nem tudo está perdido, com organização, planejamento e orçamento controlado é possível entrar 2012 com o pé direito, evitando uma série de problemas financeiros, emocionais e matrimoniais.
Para manter-se afastado das primeiras dívidas do ano, sugiro algumas dicas que o ajudarão a organizar melhor o manejo de seu capital.

Dicas Financeiras:
- evite levar crianças às compras;
- defina um valor a ser gasto antes de sair de casa;
- seja objetivo em relação ao seu consumo;
- crie uma lista dos que serão presenteados;
- mantenha o foco no roteiro estipulado para as compras e não se deixe levar pela opinião do vendedor;
-dentro das possibilidades, faça compras on-line em sites de lojas conhecidas e confiáveis, costuma ter maior desconto;
- evite prestações;
- compre à vista e sempre peça descontos.

Felicidades, muita Paz e Saúde a todos.